O vício faz da pessoa um dependente, um escravo, um prisioneiro. Há crianças, adolescentes e jovens que passam horas jogando pôquer, "buraco" ou "cartilha" (a dinheiro), e agora, o pior, estão cada vez mais viciados em jogos computadorizados que, normalmente, são muito violentos. Ou seja, a pessoa ganha mais pontos quanto mais pessoas ela conseguir atacar e matar durante o jogo. Todos os dias, sem que percebam, esses jovens desperdiçam tempo precioso com jogos que os tornam mais viciados e violentos.
Uma senhora me compartilhou um fato que pode ilustrar bem sobre os malefícios deste tipo de vício, ainda mais quando pai e filho têm este problema. Ela disse que conhece um pai, que é instruído, chega do trabalho, praticamente correndo, vai para casa, nem janta, não dá a menor confiança para a esposa e procura logo o filho mais novo para os dois começarem a jogar, cada qual no seu computador: jogos de guerra. Muita violência, muito sangue, muita morte. Certo dia, ela ligou para lá, para falar com ele, pois precisava tirar uma dúvida sobre a venda de um imóvel. A sua esposa, muito submissa, confidenciou com ela que morria de medo de interferir naquele momento, pois caso ele "morresse" durante o jogo, ele ficava muito nervoso. Obs.: este pai tem 55 anos e o filho, 14. Minha amiga ficou muito preocupada com ambos.
Muitos pais, sem ter consciência do mal que esse vício está causando ao filho, compram todos os jogos que ele pede. Como você administraria essa questão em sua casa? Não podemos permitir que os nossos filhos se tornem escravos deste mal dentro da nossa própria casa. O lar de um cristão deve ser um lugar de transformação e nunca de deformação.
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Pr. Josué Gonçalves é terapeuta familiar, escritor e conferencista internacional. Bacharel em Teologia pelo IBAD - Instituto Bíblico das Assembléias de Deus, com especialização em aconselhamento pastoral e terapia de casais.
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